...memories
are fresh...
É bom estar em casa né? Eu sempre digo que
só volto pra Alegrete (no final do Rio Grande, pertinho da Argentina, 600 km de Porto Alegre) pra
morrer (e olhe lá), mas sinto uma coisa boa dentro de mim quando chego por
aquelas bandas. Uma vez por ano temos que, por amor e obrigação, visitar minha vovozinha, com 90
anos de pura saúde. A veia não precisa de óculos pra ler, ver fotos no visor da
máquina digital e colocar a linha na agulha. Há uns anos estava em cima de uma
escada limpando os vidros e caiu. Não quebrou nem uma unha. Quando eu crescer
quero ser igual a minha vó Angelina.
Adivinha quem é a mais lúcida e esperta??
Passamos o feriado da Revolução Farroupilha
– 20 de setembro – e vimos o desfile de cavalarianos que é tradição em todo o
RS, e o de Alegrete foi considerado o maior do estado, com mais de 4 mil
pessoas se apresentando. Com 5 minutos
de desfile eu já tava farta de
cavalos, bosta de cavalos, gente levemente e fortemente embriagada, fumando um
palheiro e fazendo malabarismos em cima dos bichos. Tenho orgulho em ser
gaúcha, bebo chimarrão, mas não me convidem pra estas camperiadas. Montei uma
vez em um cavalo meio que obrigada e odiei. Meu primeiro namorado tava no
cavalo da frente e começou a correr, e a égua que eu tava resolveu apostar corrida sem nem me perguntar se eu topava.
Quase voei de cima da desgraçada. Meus peitos pareciam que iam pular pra fora
do sutiã e fiquei uns 3 dias sem poder sentar. O mesmo aconteceu no Marrocos
ano passado, quando andei de camelo e me assei
toda...
Quanta empolgação, quantas alegorias...
No quesito gastronômico, acho que comi uma
ovelha inteira. Toda vez que eu vou pro RS como
mais carne que um leão. Com o
plus da comidinha da minha vó. Antes de
ir pra Alegrete passamos 3 dias em Bagé (onde me criei), na fronteira com o
Uruguai, e atravessamos a fronteira pra comprar alfajor, doce de leite –o
melhor do mundo é o uruguaio – bolachas dos mais variados tipos e uns creminhos
pras pregas do rosto. Engordei quase 2
kg mas já to tratando esta catástrofe (do peso, não das pregas).
Picanha com queijo e molhos de mostarda e mel, menta e cereja
Pizza na pedra, especialidade uruguaia
Só mesmo no interiorzão pra encontrar coisas como esta: um pé de
jabuticaba com frutas até no tronco. Prontinhas pra serem comidas!
3 comentários:
oi Lara...esse é o tal sentimento de pertença...sou de Jacobina, lá no final da Chapada Diamantina aqui na Bahia, fica há uns 600 km de onde moro atualmente e toda vez que vou lá tenho aquela sensação boa de estar voltando, embora eu não queira nem saber em morar lá...só se o destino quiser. Sua vó é uma gata!! beijos!!!
Que lindas as 3!! Eu quero ficar assim igualzinha a sua avó:)
Diga a ela que ela é uma gracinha e que já ganhou uma fã!!
Vou ser sincera com vc que tbm não sou muito fã de cavalos não, acho lindo mas morro de medo de acontecer exatamente isso que aconteceu com vc, do bichinho desembestar na hora que e estiver em cima dele.
Essa picanha e essa pizza ja ta me deixando aguada aqui rs.
Um bjo e fiquem com Deus
Lara,
Voce está um pouco longe, né? :))
Nenhuma distância que a blogosfera não reduza.
Visitei seu espaço e gostei muito.
Sua energia e estilo são muito bacanas.
Volto sempre por aqui.
Conte comigo.
Forte abraço.
agamenonplait.blogspot.com
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