sexta-feira, 11 de maio de 2012

Dilema (?) da idade

A Páscoa já passou, o mês de abril terminou, mas apresento pra vocês a minha coelha.


Giovana, minha afilhada


Considerando o fato que em 5 meses estarei mais experiente (leia-se mais madura pra gerar um baby), e considerando que a probabilidade de eu ter filhos  é quase a mesma que ganhar na Mega Sena - minha mãe quer que eu morda a língua, mas pelo andar da carruagem... - me divirto com meus dois, de certa forma, filhos: minha coelha aí de cima e o Pedro, meu gauchinho.


Eu realmente sou muito relax com esta história de casar, ter filhos, casa e cachorro, e nãé encheção de linguiça de balzaca solteira. Eu tinha o mesmo discurso antes, pois no passado morei com uma pessoa por 04 anos (namoramos durante 04 anos antes), nunca quis casar no papel e sempre dizia que ia teria filhos depois dos 30 (exatamente como está a minha situação agora). 


Não acho que casamento e filhos são sinômimos de felicidade garantida (mas claro, admiro casamentos duradouros e felizes e gostaria que a maioria, não da pra dizer todos, fossem assim), bem como dinheiro, ou o combo emprego+casa própria+carro, e que é necessário constituir uma família pra não ficar sozinha na velhice (quem garante?). Estes dias encontrei na farmácia a filha de uma senhora que alugou a casa pra mim e pro meu ex quando viemos pra SC. Pessoas muito legais, sempre tivemos um ótimo relacionamento. Fazia pelo menos uns 04 anos que eu não via ela, falamos aquele tradicional: "oi, quanto tempo?", nos abraçamos e ela perguntou, na lata: "Já casou?", porque ela viu meu ex com sua atual, logo sabia que tínhamos nos separado (o que aconteceu em 2007!!). Ela podia ter perguntando primeiro se eu estava bem, o que eu andava fazendo, mas meu estado civil era mais importante...


Google




Ouço algumas mulheres dizerem que a mulher só se descobre mulher e passa a ser feliz de verdade quando se torna mãe. Bem, não posso julgar e dizer que não concordo, porque conheço somente um lado desta moeda. Só que depois da experiência de morar fora, conhecer outras culturas, maneiras de pensar, e até  mesmo com o passar dos anos, prefiro acreditar que a pessoa sim deve ser feliz de verdade sendo do jeito que ela acredita ser o mais coerente, sem seguir regras, imposições da sociedade, do que o OUTRO imagina que seja o correto. Já dizia aquela frase: "Não existe o certo e o errado, existe o que é  melhor pra você."


Well, se ser mãé a melhor coisa do mundo eu não sei, só sei que a melhor mãe do mundo é a minha, e se um dia eu for, quero ser exatamente igualzinha a ela!!!!


Florença, Itália, julho/2011





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