Fui pra Brasília durante as eleições pra ver se sentia o clima do pleito na cidade do poder, mas quando cheguei lá descobri que eles não votam pra prefeito nem vereador. Dos planos que fiz com a minha afilhada de casamento Fernanda, todos foram desfeitos, porque a coitadinha quebrou o pulso andando de patins um dia depois de entrar em férias. Tudo culpa do facebook, porque ela anunciou que estava de férias num dia e no outro se quebrou.
Também visitei duas amigonas, também gaúchas, que conheci na Inglaterra. Com elas fui pra Buritis-MG, onde os pais delas moram, e lá sim a eleição tava fervendo. Sabe aquelas cidadezinhas minúsculas onde cabo eleitoral pode levar tiro? então, foi quase isto.
Dona Sara e JK, Fernanda quebrada e eu
Minhas gaúchas lindas, Larissa e Maria Fernanda e o mate, sempre
Assim, eu curti Brasília porque é uma cidade muito doida, aquelas quadras, aqueles setores, a falta de esquinas... É diferente na verdade, e eu gosto de coisas diferentes. O fato de tudo ter sido pensado, repensado, planejado e depois construído me encanta (principalmente porque foi um sonho do JK que ele conseguiu realizar), mas sinceramente eu não moraria naquela cidade. Uma porque gosto de viver perto da praia, outra porque tenho a impressão de que todo mundo tem que ter o mesmo biotipo, serem soldadinhos do mesmo exército: fazer concurso, ser bem sucedido, ter um carrão. Não curto esta vida excessivamente capitalista que a capital me transpareceu. Mas pra passear é demais e eu fui super bem recebida...
como vcs podem ver... nunca tinha tomado Buchanan's, apreciei
Em frente ao Congresso
Câmara dos Deputados
Senado
Vista do Plano Piloto pela torre da tv
Memorial JK
Catedral
Memorial de homenagem aos Candangos, se não me engano
Ponto ruim da viagem, além do gesso da minha afilhadinha, foi a falta de umidade e o calor, que derreteu o meu brilho labial da Nivea, uma trufa de doce de leite da Cacau show que tinha comprado um dia antes da viagem - mas que eu comi (ou melhor lambi) mesmo assim, e um pacotinho de Trident. Gente derreteu, tive que botar no lixo. Sentia uma coceira constante no nariz e a sensação que ele tava sempre entupindo de ranho (como eu sou escrota), e uma sensação de poeira sobre a pele, parece que a gente está sempre suja. Aqui no sul temos um inverno rigoroso mas um verão terrível também, mas lá o clima é muito estranho. Não comi pequi, fruta típica do cerrado, e tô até agora com desejo. Será que é bom?
Brighton family
Congresso
Pôr do sol é lindo! Terceiro lugar no ranking da beleza, atrás de Santorini e Punta del Leste
Só um parênteses de um assunto que não tem nada a ver com o post mas preciso demais desabafar. Como o inglês de alguns comissários é sofrível, puta que pariu! Eu sei que não sou ninguém pra criticar, estudei inglês somente por um ano e 3 meses, e mesmo que tenha sido num país de língua inglesa a fluência vem com o tempo, muita coisa tenho esquecido por não estar praticando como deveria, mas pow, eu não trabalho com isto, eu não falo inglês todos os dias como eles tem que falar (mesmo que num vôo nacional). Custa se aperfeiçoar pelo menos naquelas frases padrão das instruções de segurança, da hora de aterissar etc. Normalmente conseguimos compreender falantes da nossa língua quando estão falando outra língua (isto acontecia muito na Inglaterra, eu entendia todos os brasileiros falando inglês mas pouquíssimos orientais), mas simplesmente a comissária da Gol tava enrolando a língua de uma forma tal que acho que nem ela se entendia.
Um ex peguete meu inglês se apaixonou por uma brasileira ♫♫♫ porque não eu, aha, porque não eu...♫♫♫ e veio agora pro Brasil visitá-la, aí me contou que ficou super chateado que um comissário brasileiro com o inglês perfeito não conseguia entendê-lo porque o sotaque dele é british e ele (o comissário) só conseguia entender o american. Complicado isto! Toda hora a TV tá mostrando o despreparo do Brasil em vários setores pra receber uma Copa e Olimpíadas e no caso da comunicação em inglês é um fiasco também. Tem que rir pra não chorar.
Já no vôô de SP pra Brasília os dois comissários eram muito pegáveis (um era a cara do Johnny Depp dez anos atrás) e tinham uma pronúncia e sotaque ótimos. Sou a favor que o povo brasileiro comece a falar bem, primeiro, a sua própria língua, mas se for pra trabalhar em uma profissão onde um bom (entendível) inglês seja fundamental, faz o negócio direito, não seja amador!