segunda-feira, 28 de maio de 2012

Isso também passa...

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... Já dizia Chico Xavier...
Não quero parecer a reclamona, a mala, a crítica. Mas ando numa fase péssima da minha vida. Parece que fizeram macumba pra mim. Derrotada!
Tô gorda (com uma bola de basquete na barriga), me sentindo feia, não tô trabalhando (cabeça vazia oficina do diabo), não saio mais de casa (aqui também não tem muitos lugares para ir), não queria estar aqui nesta cidade, tem um problema seríssimo de doença na família  - com minha mãe que eu amo tanto :( 
Ta tudo errado: pele, cabelo, unha. Por dentro, então, nem se fala.


Eu sou uma pessoa com pouco equilibrio emocional e me abalo muito fácil perante as dificuldades. Já aprendi a não gastar mais minha energia com coisas pequenas, mas porque é tão difícil pra mim controlar o desespero? Nem falo de chorar, esperniar, até porque choro muito pouco, mas sim de pensamentos negativos, falta de fome (o que não tem acontecido ultimamente), desesperança...  Queria dormir e acordar em outra realidade. Ou queria que o mundo e todas as pessoas explodissem. Sempre fui a "animadora de torcida" da turma,  levei a vida rindo, brincando (apesar do meu mau humor as vezes, mas que prejudicava a mim e não as outros). Sempre me envolvi nas mais loucas e divertidas histórias. Como dizia minha dermatologista: "tua vida parece do Ruy e da Vani de Os Normais, tu tem cada uma pra contar..." Mas aqui não conto nem um terço.  E ultimamente parece que não tô vivendo, mas sim sobrevivendo.
Desculpa o desabafo. Sei que preciso me reerguer, só não sei como... mas vai passar. Vai TER que passar...


"This too shall pass."

sábado, 19 de maio de 2012

Unhas da Semana - mais de um mês depois

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Desculpem a péssima assiduidade, mas eu avisei. 
Estive muito ocupada comendo, dormindo e viajando (exatamente nesta ordem).


O esmalte da vez, um vermelho bem vivo (amo vermelhos!!) é o número 13 Geranium da Collection 2000, marca que comprei na Inglaterra, e que como a maioria dos importados têm uma excelente duração. 
Pena que na Inglaterra os esmaltes não são muito em conta, se não teria comprado muitos.



Mas o que eu mais gosto mesmo nele é o pincel. Na foto talvez não dê pra perceber mas ele parece um pincelzinho de pintar parede, ótimo, que cobre toda a unha. Acho que as marcas brasileiras poderiam adotar a ideia, porque os nossos pincéis são mais finos que um palito. 

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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Dilema (?) da idade

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A Páscoa já passou, o mês de abril terminou, mas apresento pra vocês a minha coelha.


Giovana, minha afilhada


Considerando o fato que em 5 meses estarei mais experiente (leia-se mais madura pra gerar um baby), e considerando que a probabilidade de eu ter filhos  é quase a mesma que ganhar na Mega Sena - minha mãe quer que eu morda a língua, mas pelo andar da carruagem... - me divirto com meus dois, de certa forma, filhos: minha coelha aí de cima e o Pedro, meu gauchinho.


Eu realmente sou muito relax com esta história de casar, ter filhos, casa e cachorro, e nãé encheção de linguiça de balzaca solteira. Eu tinha o mesmo discurso antes, pois no passado morei com uma pessoa por 04 anos (namoramos durante 04 anos antes), nunca quis casar no papel e sempre dizia que ia teria filhos depois dos 30 (exatamente como está a minha situação agora). 


Não acho que casamento e filhos são sinômimos de felicidade garantida (mas claro, admiro casamentos duradouros e felizes e gostaria que a maioria, não da pra dizer todos, fossem assim), bem como dinheiro, ou o combo emprego+casa própria+carro, e que é necessário constituir uma família pra não ficar sozinha na velhice (quem garante?). Estes dias encontrei na farmácia a filha de uma senhora que alugou a casa pra mim e pro meu ex quando viemos pra SC. Pessoas muito legais, sempre tivemos um ótimo relacionamento. Fazia pelo menos uns 04 anos que eu não via ela, falamos aquele tradicional: "oi, quanto tempo?", nos abraçamos e ela perguntou, na lata: "Já casou?", porque ela viu meu ex com sua atual, logo sabia que tínhamos nos separado (o que aconteceu em 2007!!). Ela podia ter perguntando primeiro se eu estava bem, o que eu andava fazendo, mas meu estado civil era mais importante...


Google




Ouço algumas mulheres dizerem que a mulher só se descobre mulher e passa a ser feliz de verdade quando se torna mãe. Bem, não posso julgar e dizer que não concordo, porque conheço somente um lado desta moeda. Só que depois da experiência de morar fora, conhecer outras culturas, maneiras de pensar, e até  mesmo com o passar dos anos, prefiro acreditar que a pessoa sim deve ser feliz de verdade sendo do jeito que ela acredita ser o mais coerente, sem seguir regras, imposições da sociedade, do que o OUTRO imagina que seja o correto. Já dizia aquela frase: "Não existe o certo e o errado, existe o que é  melhor pra você."


Well, se ser mãé a melhor coisa do mundo eu não sei, só sei que a melhor mãe do mundo é a minha, e se um dia eu for, quero ser exatamente igualzinha a ela!!!!


Florença, Itália, julho/2011





domingo, 6 de maio de 2012

Com que roupa?

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Eu mais uma vez tô aqui pra falar de moda. Não, eu não trabalho com moda, não entendo nada de moda, me visto bem normal (e de repente, porque não, bem mal aos olhos dos outros), mas eu gosto de falar do tema. A Inglaterra é uma ótima inspiração: nunca vi tanta gente esquisita, os mais loucos estilos. Mas hoje quero falar sobre a adequação da roupa de acordo com o evento. Pois bem,  semana passada fui a um show de pagode, ja confessei aqui que adoro pagode, ai estava em Florianópolis e fui no show do Thiaguinho. O lugar tava lotado, compramos a área vip pra ficar mais perto do palco, e onde, segundo minha irmã, era um pouco mais seleto (ã-hã).


Minha outfit: um shortinho jeans, meia calça (tava muito frio), bota baixinha, camisetinha e casaquinho. Tudo pelo conforto. Mas qual não foi minha surpresa quando, chegando lá, me dou de cara com varias espécies de vaquinhas, cobras, galinhazinhas, vestidas de cima a baixo com brilhos, penas, paetês, sapatos salto 15, maquiagem de drag queen. Se eu estivesse sozinha e não com a minha irmã pra me alertar, pensaria que tinha ido pro lugar errado.
Outras vestiram shortinho curto com uma frente única e rasteirinha, que eu considero até mais adequado, mas se o show fosse em janeiro, é claro. Ai eu penso: cadê o pai ou a mãe destas jovens na hora que elas foram sair de casa? No domingo fomos num sertanejo (sim, me deserdem, eu também gosto de sertanejo), e, mais uma vez, foi aquele festival de vestidos embala a vácuo cheio de lantejoulas e outros adornos. Eu não sei se eu me sentia mal ou aliviada. Ahh, as que não estavam vestidas assim foram de short ou saia de couro com uma camisa colorida de tecido leve e esvoaçante.


Eu não tenho saido muito aqui no Brasil, de repente esta é a nova tendência (se arrumar exageradamente pra qualquer eventinho ou ir de uniforme). Acho que depois de ter vivido fora eu não deveria me surpreender com mais nada, mas ainda fico de boca aberta (e dou muita risada). Não quero ser vista como crítica, só quero compreender o que se passa na cabeça das pessoas. E não me venha dizer que cada um se veste como se sente bem, porque vestido onde não passa uma agulha e adereço igual árvore de Natal não embeleza ninguém, serve é de motivo pra risinho e deboche, inclusive de muitos homens sabiam? Já ouvi coisas do tipo: "ela tá gostosa, mas se fosse minha mulher não saía vestida deste jeito". Porque, porque? Super machista, eu sei, mas se fosse uma coisa interessante de se ver eles não colocariam uma barreira antes de sair de casa. O menos é mais, dizem os especialistas, até porque quem tem classe e é bonita de verdade não precisa de muita coisa. No dia do sertanejo fui com mais 2 amigas e compartilhamos da mesma opinião. Não fica bonito, fica brega.


Parece que foi a Chanel que disse que sempre temos que estar em dia com o look, porque podemos encontrar o nosso amor na próxima esquina. Concordo, mas com coerência e elegância. Mulher tem que ser vaidosa, tem que estar arrumada, cabelo, unha, pele bem cuidados. Mas peruagem excessiva, principalmente pra show de pagode e/ou sertanejo, churrasco na laje, festa de igreja, passeio na praça ou no shopping, pra mim já é demais!