segunda-feira, 30 de maio de 2011

Programa "curturar"

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Olha vou dizer que sou uma estúpida mesmo. Sempre reclamo que o Brasil não dá valor pra cultura, que em Criciúma, onde eu morava, não oferecia nada neste sentido, e agora tivemos aqui um mês dedicado a isto e eu praticamente não aproveitei. O Brighton Festival aconteceu de 07 a 30 de maio com uma série de atrações, grátis ou não, mas por um preço bem acessível a parte menos favorecida da população (leia-se eu). Teve musicais com travestis da Thailandia, circo dos horrores com artistas sendo alçados do chão por um fio de ferro amarrado na língua, ou na orelha (ui!), teatro, musicais, shows, artistas de rua, open houses (artistas abriam suas casas para que as pessoas entrassem e vissem suas obras), e, inclusive, carnaval brasileiro, vejam só!!!

Este, claro, eu não perdi...

Rua onde aconteceram grande parte das atrações





As fotos acima eu tirei em dias isolados, mas no último sábado me encontrei cazamiga Barbara e Cris e fomos prestigiar um dos maiores símbolos da nossa cultura, o samba sim senhor!!!! Na revista estava apresentação da "Brighton School of Samba", então achei que ia encontrar uma bateria e umas morenas sambando de biquininho e fantasia, mas aí a gente se deparou com uma galera, na maioria senhoras,  dançando músicas coreografadas, como axé ou timbalada. 





O tradicional trenzinho

Um amigo nosso inglês foi junto e deu muita risada, mas achou divertido. Tava divertido mesmo, principalmente quando a gente percebe que ingleses x coordenação pra dançar são coisas inversamente proporcionais. A coreógrafa da "escola", a Marta, é uma maravilhosa, tem uma energia, uma felicidade, e tem que tirar o chapéu pra ela, porque se fosse eu já teria perdido a paciência de ensinar gente tão sem requebrado. 

Babi, eu, Cris e a Marta, que é linda e muito simpática!!

As passistas e nós

Um chocolate para aquecer os ossos

Depois que o samba terminou fomos sassaricar por outros lugares até acharmos outra coisa pra olhar.

Muito fraquinha esta "Belly Dance"


O Flamenco chamou a atenção



Citroen inovando

Depois de apreciar tamanha diversidade artística, fui pra casa acessar o Facebook me sentindo orgulhosa e feliz porque participei (como poucas vezes na minha vida) de tão prazerosas atividades lúdico-culturais (escrevi bonito agora).


















segunda-feira, 23 de maio de 2011

Festinha na sala

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Hoje fizemos uma festinha muito massa no apê na sala. Assim que todo mundo fizer o exame do FCE (First Certificate of English) de Cambridge, em junho, nossas aulas vão acabar, alguns vão embora pros seus países, enfim vamos nos dispersar. Ai resolvemos fazer esta confraternização e trazer um prato de cada país. A festa foi praticamente brasileira, porque somos 11 em nossa sala, sendo 07 brasileiros. 

Comunidade brasileira né PLIMOS? (e tá faltando um)

No menu tínhamos brigadeiro (pra mim negrinho), feito pelas minhas mãos, pão de queijo by Bárbara, tortillas pelas espanholas, baguete e queijo francês (delicioso) pelo Adrian, chimarrão trazidos pelas minhas conterrâneas Lara e Nanda, além de bolo de chocolate e batata Pringles.

Os pratos

Adrian preparando o menu


Um dos pontos altos do evento foi quando a japonesa olhou pro negrinho, pegou, cheirou e comeu!! Me deu uma vontade de rir... Aí depois não parou mais de comer kkkkkkkkk


Uma das coisas que também rodou foi o Chimarrão. O Patrick nosso professor não quis provar porque  já provou uma vez e não gostou, mas as espanholas gostaram.

Não tomou mas posou pra foto

As espanholas agarradas na bomba


A tchurma


Foi um momento muito legal, conversamos, rimos, tiramos foto. E tá me dando uma nostalgia, uma saudade, porque falta menos de um mês pro curso acabar. Pretendo ficar aqui mais um tempo, mas vou estudar numa nova escola, alguns amigos vão partir.... Aiiii... vou parar porque já estou quase borrando a maquiagem de tanta emoção... Pra terminar fotinho com meu professor amado, que é meio ruim em gramática e na hora de escrever no quadro escreve quase tudo errado, mas tem um astral maravilhoso, tá sempre incentivando a gente, fazendo um agradinho pra nóis, dizendo que somos ótimos - mesmo quando a gente fala ou escreve alguma asneira. Resumindo, ele é perfeito!!

Olha a carinha de ursinho. Não é um amor?














segunda-feira, 16 de maio de 2011

Uma farofa pra chamar de minha

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Temos aqui na cidade um comércio (como diria uma ex vizinha de Bagé), de gente muita esperta. Chama-se Taj. 



O dono sabe tudo de negócio porque ele vende produtos importados do mundo inteiro. A especialidade, claro, é indiana, mas tem tudo que se possa imaginar, incluindo produtos brasileiros (aleluia irmão!)


Eu estava com ganas de comer farofa (mas não ficou tão boa quanto a da minha mãe ou do Pirulito... já sei, o problema foi a farinha e não quem cozinhou :P), então fui atrás de farinha de mandioca e encontrei o seguinte:


Feijão (desta vez não tinha o preto) a £3,79. Segundo a cotação do Banco Central, o Real está R$ 2,64. Portando o quilo deste feijão custa R$ 10,01 (!!!!)


Farofa de "milo" £ 2,19 - R$ 5,78

Farinha de mandioca £ 2,09 - R$ 5,52

Aipim/mandioca como preferirem (Dá muito trabalho pra descascar) £1,99 - R$ 5,26

Meu refrigerante preferido £ 0,79 - R$ 2,09 (achei digno)

Aprecio! £ 3,29 - R$ 8,69

£ 2,49 - R$ 6,57

Tapioca de ouro! £ 4,49 - R$ 11,85 (não posso dizer se vale a pena pagar, nunca comi)

Dizem que lá vende Requeijão, mas não achei. Tenho sonhado em comer pastel há dias, mas uma iguaria tão exótica (a massa) acho que só encontrarei em mercadinhos brasileiros em Londres. Minhas compras foram estas:


Paguei £ 5,27 por estes 3 produtinhos. R$ 13, 91! Quando eu fui pagar a caixa olhou pra goiabada e perguntou o que eu faria com ela. Ai eu disse que eu iria somente comer!!! Ai ela perguntou se comia sem nada, ai eu respondi que sim ou então com queijo. Ela fez uma cara de NOJO! Mal sabe o que tá perdendo o pobre bicho....
Então meu almoço brasileiríssimo foi...

Sente a fumacinha saindo do prato. Hummmmm





terça-feira, 10 de maio de 2011

Garotas más vão pra Amsterdam

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É o que diz a placa que a gente viu...


Três brasileiras e uma coreana bad, very bad, resolveram conferir. Realmente Amsterdam não é uma cidade pra "santinhos" ou pra uma pessoa com pudores. Tudo lá, eu disse tudo, remete a sexo. Vi uma quantidade nunca antes imaginada de pitocas, bundas, vaginas, vibradores nos mais loucos formatos... 




Isso sem contar que a maconha é liberada, e, desta forma, a gente encontra desde shampoo "di cannabis" a bala de goma. Pra quem gosta é o paraíso na terra.




Também tem a super interessante Red Light District, a rua da prostituição. Casualmente nosso hostel ficava nesta rua. As profissionais do sexo ficam expostas em vitrines, exibindo o corpinho. É proibido tirar fotos e também ficar especulando na frente da vitrine. Se a madame perceber que voce não é um cliente em potencial, ela te corre de lá. Eu vi uma cena parecida. Algumas pessoas tavam perto da vitrine dela, mas deu pra perceber que só estavam conversando, ai ela abriu a porta e falou algo na língua deles e a galera saiu de fininho.
Emcontramos um brasileiro que nos contou que elas costumam cobrar 50 euros por 15 (!!!) minutos de sexo. E so uma posição. Se o cliente quer mais posiçoes vai ficando mais caro. Ah tu não pode beijar (claro) e nem tocar o corpo dela. Ou seja, é sexo com um robô! Me admiro que tem gente que paga. 
Nossa primeira parada foi no Sex Museum. Não que a gente seja looouucaaa pelo tema, rs, mas é que o museu era um ponto turístico super perto do nosso hostel, e por uma questão de logística (cof cof) fomos primeiro neste local.

Prepare-se e...

Tcharããã!






Réplica da nossa rua

Olha que ousada!

Eêêêêêê

Como da pra perceber nas fotos, o foco eram genitálias e coisas do gênero, além de muitas fotos de sexo desde 1800 e la vai pedrada. Desde aquela época a galera gostava de uma sacanagem.
Seguindo os dias visitamos a fábrica da Heineken, que segundo nos disseram não é a cerveja mais famosa da Hollanda não. Mas eles são bons de marketing. A visita foi super legal e a gente se divertiu horrores. Gastamos uma tarde inteira na Heineken Experience.






Tem até cavalo



Fizemos vídeos

O momento mais esperado da viagem era a ida a um Coffee Shop, local apropriado para comprar a mardita. Começamos com a space cake, que parece um muffin, e depois fumamos um baseado de uma espécie que eu não sei o nome. Bem, a "viagem" não foi muito boa, mas mesmo assim eu recomendo tentar, porque ir a Amsterdam e não fumar maconha e como ir ao Rio e não ir ao Cristo (que comparação).

The Buldog, o mais famoso Coffee Shop

Space cake


Depois da experimentação fomos pro hostel porque a gente não prestava pra mais nada, mas no outro dia dale-que-dale. Pegamos noitada, fomos no Ice Bar (quase congelamos) e bebemos tanto que achamos que era ilusão quando vimos uma loja com umas vacas penduradas no teto. Não é ilusão, é Amsterdam.


A cidade dos canais

Relembrando o dia anterior (com um imã de geladeira)


Bicicleta, veículo oficial

Estamos em todos os lugares



Ice Bar


-15 graus


Pra terminar a nossa maravilhosa viagem, alugamos um carro e fomos pra Bruxelas, na Bélgica. A pilota aqui conduziu a excursão. Se não fosse o temporal que caiu, teriamos mais fotos. Porém passeamos a cidade inteira e deu pra perceber que ela é bem bonita e maior que Amsterdam.



Antomium


Melhor trip! Sem comparação!